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terça-feira, 22 de março de 2011

SALADINHA DE QUEIXAS

Projeto: É hora de ler
Saladinha de queixas - TATIANA BELINKY
 

ATIVIDADES 
· Antes da apresentação do Power Point da leitura:
1. Estudar com a classe a palavra hortifrutigranjeiro. Alguém já ouviu falar nisso? Se possível, trazer um folheto de propaganda que tenha esse termo. Decompor com eles a palavra: horta + fruta + granja. Perguntar: o que tem na horta? (Lembrar também a palavra hortaliça.) Que frutas vocês conhecem? O que se produz numa granja?

2. Descascar um abacaxi, isso vai dar pepino, etc. O texto vai brincar com esse tipo de expressões. Antecipe isso aos alunos e pergunte - lhes se conhecem alguma expressão que utilize o nome de um produto hortifrutigranjeiro.

3. Peça aos alunos que identifiquem nas páginas cada um dos produtos hortifrutigranjeiros que compõem a ilustração. Peça que também observem que o ilustrador “personificou” cada um deles, selecionando apenas alguns elementos do rosto.

4. Visualize novamente o PPT e peça que observem as transformações que os hortifrutigranjeiros vão sofrendo e estimule-os a antecipar o que podem estar sentindo naquele momento.

5. Durante esse trabalho, pergunte a eles por que será que alguns hortifrutigranjeiros não têm carinha. Quando isso acontece?

· Durante a apresentação do PPT:
1. Leve os alunos ao Laboratório de Informática da escola para verem apresentação do Power Point da leitura.

2. Peça que prestem atenção a esse uso figurado dos nomes de frutas e hortaliças e que anotem o que não entenderam.

3. Também aparecem no texto palavras que provavelmente as crianças não conhecem (queixumes, inana, por exemplo). Peça que tentem entender seu significado pelo contexto. Se for impossível, que busquem auxílio no dicionário.

· Depois da apresentação do Power Point da leitura:
1. Levantar com a classe todas as ocorrências de expressões que trazem os nomes dos produtos hortifrutigranjeiros. Esclarecer as que eles não conhecem. Algumas são facilmente explicáveis, outras não. Por exemplo, dizer que algo ruim é um abacaxi advém da dificuldade real de se descascar a dita fruta. Mas a razão para uma pessoa ingênua se chamar laranja já se perdeu com o tempo.

2. Muitas dessas expressões são de uso regional. O próprio mamão explica que seu nome é usado como xingamento em Minas Gerais. Aproveitar para fazer um levantamento de expressões populares usadas só em determinadas regiões. Incentive-os a prestar atenção a isso quando saem de sua cidade nas férias, por exemplo. O dicionário pode ajudar bastante. Estender a pesquisa para o nome das frutas, estimulando-os com perguntas do tipo: Quem gosta de bergamota (mexerica, tangerina)?

3. Observar com a classe que, embora quase todos se queixassem de ouvir seus nomes utilizados em ocasiões nada lisonjeiras, havia alguém que não tinha motivos de queixa, pelo contrário. Quem era? (A uva, que é usada como elogio: ela ficou uma uva!) Eles conhecem essa expressão? Que outras expressões metafóricas elogiosas eles conhecem? Pergunte: se vocês quisessem agradar a alguém sem dizer uma qualidade (você é bonita, ele é gentil), o que diriam? (Exemplos: você é uma flor, ele é um pão, um gato, etc.)

4. Proponha que façam um folheto com desenhos ou recortes de figuras de produtos hortifrutigranjeiros e que escrevam seus nomes ao lado.

5. Sugira um exercício de imaginação: que frutas ou legumes vocês usariam para chamar alguém de:
·Briguento
·Teimoso
·Delicado
·amoroso (e quaisquer outras qualidades à escolha)

6. Escolha outras frutas e legumes que não apareceram na Saladinha de queixas e desafie as crianças a fazer primeiro um desenho do natural e, depois, transformar a fruta ou o legume escolhido em um personagem, como fez Herrero, o ilustrador.

7. Muitos animais também teriam queixas a respeito do uso que os seres humanos andam fazendo do seu santo nome, mas, talvez, um bom número deles estivesse bem satisfeito. Que tal elaborara versão animal e criar um livro parecido? Que título dar? Saladinha, agora, não vai combinar.

8. O título Saladinha de queixas remete à idéia de saladas: de verduras, legumes, folhas ou à conhecida sobremesa salada de frutas. Investigar: quem sabe fazer uma salada? Pedir que cada um se informe em casa e traga, por escrito, uma receita de salada, doce ou salgada. Podem ilustrar a receita com desenhos. Havendo possibilidade, escolher uma das receitas e fazer a salada com a classe.

9. Pedir que todos tragam frutas e invente queixas ou elogios para as mesmas. Logo fazer o desenho da fruta - Exposicação: "Natureza Morta"

10. Usar o texto para atividades de Caligrafia.

Pesquisando sobre o assunto:
·O Brasil é um país muito rico em espécies de plantas que produzem as mais diferentes frutas. Que tal pesquisar a respeito das frutas típicas de sua região? Seus alunos podem fotografá-las e produzir um belo álbum.

·Os produtos hortifrutigranjeiros são recomendados por médicos e nutricionistas como alimentos saudáveis, que não podem faltar à nossa mesa. Verificar se eles sabem por quê. Peça que façam uma pesquisa sobre o valor nutricional dos alimentos. Se possível, convide um médico ou nutricionista para ser entrevistado pelas crianças. É uma excelente oportunidade para usar a linguagem oral em situações mais formais.

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SUGESTÕES...

* Mostrar vários jornais locais para que os alunos estabeleçam as semelhanças e diferenças na diagramação, primeira página, manchetes, leads e temáticas abordadas;

* Promover a comparação dos jornais locais com o jornal escolar;

* Solicitar a pesquisa dos principais elementos de uma notícia: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?

* Desenvolver a capacidade argumentativa e crítica de cada leitor, solicitando-lhe que concorde ou discorde de um texto ou notícia através de argumentos convincentes;

* Pedir que estabeleçam a distinção entre fato e opinião;

* Solicitar a enumeração das temáticas abordadas;

* Explicitar os tipos de texto e os gêneros textuais presentes no jornal escolar;

* Incentivar a produção de cartas do leitor ou artigos de opinião sobre um problema da comunidade escolar ou do entorno da escola para publicação em um jornal local.

Fonte: Mundo Jovem

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